22 de outubro de 2020

As viagens espirituais de Maria Mercedes: Capítulo III

ROSAS VERMELHAS

Dezenove de abril, de mil novecentos e noventa.
Um dia depois de haver uma reunião espiritual, achava-me feliz e ao mesmo tempo estranha, pois sentia que alguma coisa ia acontecer.
A razão deste fenômenos é algo que ainda não sei explicar.Sinto que tenho muito a aprender e a me educar.
Deitei-me e logo que encostei a cabeça já me encontrei em viagem, ou transporte, como também se diz. É uma coisa muito rápida.
Encontrava-me com minha amiga e mentora, Guia Missionária, numa linda praia de areias brancas, que se perdia de vista aos meus olhos.
Em silêncio, fomos andando lado a lado.
Após uma longa caminhada, paramos em frente ao mar, que se encontrava sereno com suas águas azuis.
Aproximou-se então um vulto, cercado por uma imensa luz, porém, era perfumada, tinha uma fragrância de rosas.
Logo apareceram outros vultos luminosos, os quais também se aproximaram e então um a um, foi colocando em minhas mãos uma rosa vermelha, até que se formou um lindo buquê.
Em seguida, formou-se diante dos meus olhos, um fenômeno em forma de magia: nas águas, abriu-se uma estrada com flores dos lados.
Fui então levada pelas mãos àquela estrada.
Chegando a uma certa altura, vi-me cercada por sereias ao som de uma melodia de serena paz , que me invadia a alma e todo o corpo.
Continuamos a caminhada.
Mais adiante, havia peixes de todas as cores, que pareciam mais um arco-íris.
Com o canto das sereias, eles nadavam em círculos entre as pedras e as rochas..
Tudo era um grande colorido aos meus olhos.
Depois, novamente, pegaram-me pelas mãos e me trouxeram de volta à praia.
Queria que nunca acabassem aqueles momentos.Jesus! Agradeço por ter merecido os minutos junto àquele paraíso.
Minha mentora, então, pediu-me que voltasse ao meu corpo.
Voltei, sentindo um perfume de rosas que me envolvia todo o corpo.
Continuei sentindo por vários dias aquela fragrância de rosas.

Maria Mercedes