24 de fevereiro de 2018

2ª Carta Adjunto Rama 2000

Meu filho, quero deixar bem esclarecido a vida além do mundo físico. Fui levada por Humarã, há muitos anos, a prestar contas de um quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo, que viera por um desencarne em massa. Todos se organizaram, chegaram ricos e compraram suas mansões. Perguntei a Humarã: “Onde conseguiram o dinheiro?” “Conseguiram da luz dos seus bônus.” “O que fizeram para ganhar bônus?” “Fizeram amigos na LEI DE AUXÍLIO”.

Respeitosamente, tiveram suas consagrações ou sacramentos, com respeito e amor, ajudaram os outros. ”Tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fazem sofrer os outros.” Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos, filho, ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor. O amor incondicional. Veja, filho, quando não temos um filho, não sabemos o valor, a importância do amor incondicional. Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que os nossos filhos sejam nossas vítimas do passado. Mesmo porque o homem pai amolece o seu coração no desejo de proteger. Pai na totalidade, homem ainda tem o seu coração muito duro. “Sim, deixa pra lá!”- dizia Humarã. Vamos ao sentido dessa mensagem.. A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ficava ali até chegar na sua origem colonizada. “Por que tudo isso? E Humarã me respondeu: “Porque os espíritos só vão para a origem colonizada quando chega o último e que não tem inimigo em seu povo.”
Sim, me lembro de algo que Humarã preparou para mim: Naquele dia ia para o sono cultural um jovem, que deixara na Terra uma complicada cobrança: uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Agora ele teria que voltar à Terra e nascer no lar de sua enteada. Era o quadro que eu via. E Humarã me explicou: “A moça já está grávida. Agora veremos se dá tempo. Seu sono, sua cultura, foram muito tristes. Ele teria que voltar quando tivesse 7 anos. Se tudo corresse bem poderia voltar até os 70 ou 80 anos.” “Por que a enteada?” “Por que o jovem se apaixonou por ela. Fez dívidas estragando sua vida e deixando, também, a mulher naquela situação.” “Mas que culpa teria a moça para perder seu filho, que é uma dor tão grande?” “É que ela alimentava a paixão de seu padrasto,  perdendo o sentimento pela mãe. Não havia respeito. Já se passaram 50 anos mais ou menos e Deus não tem pressa. Eles estão chorando porque aqui sofrem mais e são mais consciência.” “Mas, não é esta família que estava na Terra?” “Não. Amaro, que é este jovem, já estava endividado com Susana. É a segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar sua família. Se comporte em seu lugar como Mestre Instrutora! Não é falta de respeito, o comportamento. Estando na terra todos podem se libertar uns dos outros, sem precisar traumatizar ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo que matar fisicamente, e nosso amigo estava devendo anteriormente.” “Vai e volta e ninguém lhe ensina nada?” “E o sono cultural, filha? Lá é dito tudo o que o homem precisa saber, inclusive vir num lar decente. Com pais que ensinam a moral, não há necessidade de erro. Todos têm uma oportunidade, em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E, em lágrimas e tristezas, o nosso personagem se despediu para o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo, faz a sua cobrança e volta. Pensei comigo: O que é bom para um, não é bom para o outro, e vendo aquele mundo de gente pensei em um por um desses... E ele, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra todos tem o seu encaminhamento e aqui, muito mais. Veja ali na Ponta Negra! Olha o VALE NEGRO, lá embaixo!” Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra, um triste espetáculo.
Aquele trabalho constante, grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. Quando Humarã me despertou, dizendo que eu visse que aqueles não eram os mesmos de todos os dias. Que aqueles sermões ajudavam aquele povo. Uma das coisas mais bonitas que eu vejo, ultimamente, são os Cavaleiros Caçadores da Legião de São Lázaro. E, acredite, meu filho, que estamos chegando no tempo dos caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem Luz só está evoluído quando não se preocupa com o seu vizinho. De repente, nós estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de 4 em 4 horas, muda a iluminação daqui. Ao longe via a torre dos grandes Oráculos destinados a esta obra. OBATALÁ na força de SIMIROMBA e APARÁ nos grandes poderes de OLORUM. Fiquei encantada com aquele rosário de luzes, que envolvia aquele mundo mágico. “Breve estará ali, filha. Apesar de sua estrada ser outra!” Sim, meu caminho é singular, passar por outra estrada, mas na benção da consagração de OLORUM e OBATALÁ. 

TIA NEIVA