24 de novembro de 2016

Fita Roxa

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FITA ROXA (Nela ia escrito Rebelde)

Quando o Médium transgredia os princípios doutrinários, tinha que usar a Fita Roxa – Símbolo do castigo, naturalmente indicando “ Lenha Espiritual”.

Com todos os Médiuns reunidos no Templo, “Tia” Neiva  ficava em frente a Pira, incorporava Mãe Yara ( outras vezes Dr. Rauf): Mãe Yara chamava o Médium transgressor, registrava o fato por ele cometido, determinava o uso da fita e o tempo devido. A partir daquele momento, podia surgir uma dor de dente ou de cabeça, ou mesmo uma dor de barriga mais eficaz que as tentativas tradicionais de cura. Ou mesmo nenhuma “dor especial”, mas, bem nítido nas memórias: um peso no corpo, ou uma “quebradeira”...!
Outras Entidades que se manifestavam, esclareceram que Mãe Yara, naquele momento, retirava a “proteção”, deixando uma luz cor de rosa, identificando a “lenha”...
Os fatos mais comuns que determinavam essa espécie de “castigo” eram: desobediência, brigas, falta de respeito – às vezes alguém fraquejava e tomava uma cervejinha lá em Alexânia...
O interessante mesmo, era quando “Tia” desincorporava e era informada que Mãe Yara deixara determinado para o uso da Fita Roxa. Na época, toda vez que ela desarmonizava diante das dificuldades, que eram muitas, disparava a xingar, e o castigo era certo.
O recordista de tempo com a temida Fita foi um Médium chamado Jesus. O mesmo conseguira comprar um quilo de carne, conquista difícil na época; colocara em cima da mesa da cozinha de sua cãs. Um cachorro descobriu e não se fez de rogado, abocanhou a carne e saiu correndo... Jesus ao ver saiu correndo atrás, gritando como se estivesse louco... Não teve jeito; o animal devorou em festa o preciso achado.
O Médium ao conseguir alcançá-lo, possesso com o “grande prejuízo”, atacou a chutes o “pobre “ animal, impiedosamente continuou a pontapés até matá-lo.
A Fita Roxa tornou-se por um bom tempo, parte de sua vida...


Retirado do livro: Autobiografia Missionária, pág. 154.