22 de fevereiro de 2018

O dia das Cinco Raízes: O sacrifício de Veleda


Veleda era um Jaguar, um espírito nobre que com seus olhos dominava às mentes e via os quadros do passado, do presente e do futuro. 
Pitoniza dos Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo.
Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do Imperador Vespasiano.
Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela vida que levavam.Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias.
Conduzida até ao Imperador, Veleda previu a invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que vinham do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. 
Cheio de ira, Vespasiano mandou prende-la. Veleda era uma feiticeira –dizia ele – e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim.
Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Veleda recebeu com carinho e amor, aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e suas tropas.
Depois conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma biga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.
Agora, no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Veleda, e penetramos no nosso Quinto, porque Veleda era uma conjunção de cinco Raízes, e representava uma força viva.
Salve Deus!

Tia Neiva