4 de julho de 2017

Médicos de Cura e Sanday de Cura




MÉDICOS DE CURA 
 Durante as grandes epidemias que assolaram a Europa, médicos, principalmente alemães, pondo em risco a sua própria vida, se embrenharam nas florestas asiáticas e africanas, em busca de medicamentos das próprias plantas, para a cura dessas epidemias.
Muitos desses médicos desencarnaram, pois eles mesmos se prestavam a serem cobaias de seus experimentos. Esses espíritos foram convidados por Pai Seta Branca, sob o comando do Dr. Half, para trabalharem no Amanhecer. Esses espíritos são conhecidos como Falange de Médicos Alemães. 
Um dos trabalhos espirituais, que pouco se comenta na Doutrina é a Crua, e menos ainda sobre os Médicos de Crua, os “Médicos do Espaço” que nos assistem nestes trabalhos.
 Os Médicos de Cura têm uma incorporação bastante diferente das outras Entidades. Passa uma tranquilidade, uma segurança total. Na visão dos médiuns de incorporação, existem dois fatores de peso: a ausência total de comunicações, que só ocorrem em poucos casos em Curas Evangélicas, e a sutileza da emanação.
A ausência de comunicação é um fator que tranquiliza naturalmente o médium. Seu compromisso é manipular a energia, reequilibrando o plexo do paciente. Colocando seu ciclo biológico em harmonia com sua aura espiritual.
Esta mesma sutiliza de manipulação também, em alguns casos, traz dúvidas, e dificuldades do médium reconhecer se já incorporou ou não. Isso pode ser resolvido com a mentalização da aura do paciente. A Entidade passa a sensação dos pontos em desequilíbrio, e em total sintonia, pode-se vislumbrar o que efetivamente está sendo realizado pela Entidade.
A roupagem do Médico de Cura é quase Kardecista, porém, atua com forças altamente precisas e Iniciáticas, dentro dos Sandays, e com manipulação quase cirúrgica nos trabalhos evangélicos.
O reequilíbrio bio-espiritual do paciente muitas vezes elimina diretamente algumas enfermidades, e em outras, desmascara o fator espiritual que ocultava a doença, permitindo que os “médicos da terra” encontrem e identifiquem o fator físico gerador dos problemas.
O Cavaleiro da Lança Lilás é o emissor do Raio Curador, da cura do corpo físico. 
O Médico de Cura incorporado nunca toca o paciente. Realiza seu trabalho em silêncio, sem emitir sons ou ficar “vazando”(ssssssss...) A comunicação é praticamente inexistente. Porém algumas vezes o Médico solicitas ao paciente o uso da a água fluidificada. (somente em Cruas Evangélicas, em templos que não dispõem de Sandays de Cura). 
Terminado o atendimento, o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.

SANDAY DE CURA 

No Sanday de Cura todos os fenômenos ectoplasmáticos são necessários para a ionização das impregnações. Por se tratar de energia ectoplasmática, obtém-se fenômenos que envolvem mais do que uma simples cura. Só será possível um Trabalho perfeito quando houver plena sintonia e harmonia entre os que estão realizando.
É necessário, para melhor aproveitamento do Trabalho por parte do paciente, que este passe, antes, pelo Trabalho dos Tronos Assim, deve o recepcionista antes de anotar o nome do paciente, verificar se o mesmo já passou por esse setor de Trabalho. Aliviando suas cargas nos Tronos, o paciente se torna mais receptivo à energia da Cura.
Ali surgem verdadeiros fenômenos, energias ectoplasmática que ionizam as impregnações dos elítrios, com atuação dos médicos do espaço, para cura do espírito e do corpo físico. Não é necessário ionizar e dar passe magnético nos Aparás. Porque nesse trabalho não de se dá comunicação, tampouco incorporação de sofredores. 

Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. 
O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio? Não, ele não precisava mais do cientista! Desta vez sua doença era na alma.
 Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!

 TIA NEIVA

Vale do Amanhecer, 12 de dezembro de 1978

Fonte: O Centurião – Exílio do Jaguar