11 de janeiro de 2017

Jaguar a Caminho de Deus

Jaguares de todos os tempos!
Jaguar, meu filho Jaguar!
A vida promete tudo, Salve Deus!
Porém, tudo tem você que dar.

Ninfas do Amanhecer, queridas,
Queridas filhas, lindas em cores,
Filhas, Ninfas, meus amores.
Ninfas luzes! De onde vens?
Daqui... Dali... De longe... Do mar?
Das Matas, das Planícies, enfim,
À culpa, os amores as fez voltar.

Da península itálica, Jaguar, de onde veio?
Dos Tumuchys? Das pirâmides? Talvez
De Delta do Nilo, de Amon-rá,
De Ramsés, de Atom do triste Vale dos Reis?

Das planícies macedônicas predominância total
De Esparta à dura espada, Atenas, o mar...
Assírios, Hititas, Dórios, Mesopotâmia,
Grécia e Pérsia, meu filho, te veio marcar.

Jaguar! Povo de Seta Branca.
Filósofo Jaguar, Simiromba também.
Jaguar, ciência Tumuchy, filosofia,
Geográficos Jaguares, sol Arakem.

Mago do evangelho. Você meu filho Jaguar,
Como espadas luminosas, transformando a brilhar
Doutrinando, esperando à sua origem chegar.

Porém, antes, muito antes da montanha branca ceder,
Passarás naquela estrada que Pai Zé Pedro e Pai João traçou
Mil e Setecentos no Brasil, à cabala de Ariano,
O caminho geográfico, à velha estrada que ficou.

Passarão os desenganos da evolução de Yara e Yemanjá
A renuncia de Jurema, de Iracema e Juremá
De Jandaia, Janara e a meiguice de Iramar
À fuga de Janaína, princesa de alto mar.

Talvez por esta velha estrada, Jaguar,
Muitas lágrimas nas tristes noites chorou,
Que também nas ricas tendas ciganas
Violinos, paixões, realizações de amor.

De repente novamente o Império
Desta vez no Brasil, Jaguar! Consagrou
Da sinhazinha, o senhor branco
À política, os requintes, o doutor.

Um dia não mais me verás, porém, meu filho, estou
Rogando à Deus, na jornada de amor,
Vendo o mundo em desatinos, seres em busca de luz
Ouvindo Jesus à dizer: Salve Deus, Jaguar Doutrinador!


A Mãe em Cristo,
                                                                    
TIA NEIVA