16 de maio de 2016

Palavras que me seguram e se renovam sempre


Certa vez, dois grandes sábios e seguidores de Cristo, partiram em uma peregrinação, e chegaram a uma pequena cidade, onde um povo cristão, feliz, lhes acolheu com carinho. Mas, grande era a necessidade daquele povo, em que Jesus colocara, forças desiguais. 
Os sábios Mestres sentiram tanto sua grande necessidade, como também um toque de vaidade por se verem tão úteis àquele povo. Então, se perguntaram:
- CURAR OU DOUTRINAR aquela gente?
Curar, induzindo-lhes ao trabalho, pois todo aquele que se eleva no trabalho, gradativamente, vai recebendo sua lição, a verdadeira lição, a lição com todo o amor extraído do palpitar de sua mente e de seu coração. E não a lição da teoria, mesmo dos velhos sábios. A lição de um sábio, ontem, pode ser, hoje, superada por uma magnífica manifestação de um discípulo.
O mais velho partiu. O outro, não resistindo a sua vaidade, ficou e foi ensinar. Formou sua Academia, limitando aos seus conhecimentos àquele povo. Enquanto o que partiu, jogou-se às práticas, escrevendo, traduzindo, acumulando tudo o que via, e não teve tempo de aproveitar sua linguagem pois, de certa forma, era projetado e sempre superado por tudo que aprendia dos seus discípulos.
Por fim, já de volta, encontra-se com o velho sábio, que recebe a mais ardente das lições:
O encontro com a caridade.
Aprender trabalhando e não ter a pretensão de saber.
A dor é o espinho no coração do homem. Após extraí-lo, desabrocham conhecimentos transcendentais de que NENHUM Mestre é capaz.
Forçar a incorporação de um médium é "virar uma página e limitar sua lição". A faculdade mediúnica é força própria, individual. Cada um a acumula à sua maneira. O médium que não dá sua própria mensagem é um falso profeta.
A obrigação do Doutrinador é encaminhar o discípulo ao Cristo.

TIA NEIVA