1 de maio de 2016

1º de maio de 1980- O dia das cinco raízes

O SACRIFÍCIO DE VELEDA
VELEDA era um Jaguar, um espírito nobre, que, com seus olhos, dominava as mentes e via os quadros do passado, do presente e do futuro. Pitonisa dos Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo.
Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do Imperador Vespasiano.
Quando chegou a Roma, não conteve sem desprezo pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias.
Conduzida até o Imperador, Veleda previu a invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que, vindos do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade.
Cheio de ira, Vespasiano mandou prendê-la. Veleda era uma feiticeira- dizia ele- e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim.
Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Veleda recebeu, com carinho e amor, aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e suas tropas.
Depois, conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma biga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.
Agora, no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Veleda, e penetramos no nosso QUINTO.
Porque Veleda era uma conjunção de CINCO RAÍZES, e representava uma força viva.

Salve Deus.

TIA NEIVA