13 de janeiro de 2019

Fárois


Os faróis são luzes, que indicam o caminho seguro para Deus, para os espíritos que se encontram perdidos em sofrimentos.
Os faróis são os sinaleiros que estão sempre com a luz verde acesa, convidando aqueles que sofrem a chegar, para que possam receber o tratamento, o alimento espiritual que é a Doutrina de JESUS e o encaminhamento para um albergue de Luz, uma casa transitória, através da elevação do Doutrinador.   

O farol da mesa evangélica, durante todo tempo que ali estiver, deverá estar com a mente em JESUS, dando a oportunidade, para aqueles irmãos carentes de luz e de amor, de chegarem e serem socorridos pelos Doutrinadores e pelos mentores da mesa. 
O farol não deve se preocupar em atender o Apará que tenha incorporado próximo a ele, porque está só, essa não é sua função. O farol deve enviar a todos os espíritos que estão chegando ou que já se encontram na mesa, pensamentos de paz, de harmonia e de amor. Faça o mantra universal para esses espíritos, mas, mantenha-se no seu posto, sem preferências. 
Um farol é um sinal geral para muitos.Um espírito sofredor volta várias vezes à casa do Pai Seta Branca, até se conscientizar e realmente aceitar o caminho para a regeneração espiritual (evolução).   
Quando o sofredor chega no trono ou mesmo na mesa e encontra o Doutrinador que sempre é farol, ele, o sofredor, não oferece resistência nem dificuldades, porque respeita aquela Luz que o trouxe até ali num outro dia, respeita porque reconhece o Doutrinador pelo ectoplasma.
Mesmo quando não está havendo o fenômeno da incorporação na mesa, durante parte do intercâmbio ou mesmo no trabalho de defumação, os espíritos sofredores estão chegando na mesa atraídos pela Luz que emana dos faróis.   
Ao sentar no farol, o Doutrinador deve procurar se lembrar, que naquele exato momento, também os seus mentores estão chegando para trabalhar na cura desobsessiva.

Tia Neiva 

Vale do Amanhecer, 23 de maio de 1981
Extraído do Observações Tumarã:
Farol nos dá sempre, a ideia de luz, sinalizando, mostrando o caminho para aqueles que estão na escuridão. Ma mesa Evangélica temos, em cada vértice, um Doutrinador que são denominados Faróis tendo como função sinalizar, para os espíritos sofredores, o centro de energia trabalhado na Mesa. Assim, a Mesa tem sempre seus faróis, que devem se preocupar em manter acessa suas luzes, atraindo espíritos perdidos nas Trevas ou que ainda não despertar ampara sua nova existência, proporcionando- lhes a oportunidade de serem atendidos no trabalho recebendo o choque magnético animal e o amor emanado pelo ectoplasma do Doutrinador. Há muitos espíritos que não são elevados na primeira ou segunda vez que passam em uma Mesa Evangélica. Dependendo de seu estado, sem consciência, sem esperança, sem confiança, vêm e voltam, mas as luzes dos faróis é que permitem que encontrem o caminho para o Templo, até que possam se emanar com as forças libertadoras, que lhes permitirão a elevação e o consequente encaminhamento a uma casa transitória, a um albergue, a um hospital, enfim, onde tiver acesso por seu merecimento e pela misericórdia de Deus Pai Todo Poderoso. Assim, o mestre que ocupa um Farol deve ter consciência do seu importante trabalho para a perfeita realização de uma Mesa Evangélica. Ao se sentar, deve elevar seu pensamento a Jesus e a seus Mentores, tendo o máximo de concentração, pedindo que, naquele momento, possa emitir todo o seu amor, a luz que fará com que os sofredores possam encontrar o caminho da recuperação, sendo socorridos pelos Mentores daquele trabalho e pelos médiuns que dele participam. Deve Lembrar que, desde que ocupou seu lugar, seus Mentores também estão trabalhando. Não deve se preocupar com o que estiver acontecendo ao seu redor, mantendo sua mente harmonizada e seu perfeito equilíbrio, emitindo, mentalmente, mantras e vibrações de paz, de harmonia e amor quer possam ajudar o decorrer tranquilo do trabalho. Mesmo que alguma incorporação se faça de modo alterado ou até violento, deixe que os outros Doutrinadores cuidem disso. O Doutrinador que habitualmente ocupa um Farol, consciente e harmonizado, mantendo-se dentro da Conduta Doutrinária, desenvolve emanação ectoplasmática facilmente identificável nos Planos Espirituais. O que facilita seus trabalhos desobsessivos – na Mesa Evangélica ou nos Tronos -, pela confiança que inspira nos irmãos que chegam para receber sua Doutrina. Essa concentração é importante mesmo quando não está uma Mesa no plano físico. Devemos lembrar que desde a abertura dos trabalhos até o seu encerramento, a Mesa Evangélica está captando energias e irmãos necessitados delas, sendo girada uma força, permanentemente, que se  direciona a partir do Farol Mestre, saindo à sua direita, indo até ao Farol Direito, daí ao Farol Esquerdo, e retornando ao Farol Mestre, percorrendo os três planos que são formados na Mesa Evangélica. Para maior segurança, o mestre que vai ocupar  um Farol – especialmente o Farol Mestre – deverá ser no mínimo . um Centurião consagrado. A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando; enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter. Evitando congestionamentos.

Na Estrela de Nerhu (*) é formada uma Mesa Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas Doutrinadoras, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores. É uma Mesa Evangélica, porém com funções e funcionamento especiais, destinada àquelas condições de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas portadas pelo Santo Nono, onde cada Ajanã recebe uma projeção muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar. O farol, ali, está com uma função diferente: sua energia está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.