18 de janeiro de 2018

Tia Neiva e Pai Seta Branca

Tia Neiva  queixou-se a Pai Seta Branca de sua pobreza, dizendo que devia demais e que precisava pagar as dívidas. Que precisava ganhar na loteria. Ela tinha nas mãos um bilhete premiado, ainda não corrido, porém já premiado.
Quando o Pai Seta Branca lhe disse: 
- O que vale um templo de ouro e vazio, minha filha? É preciso que os seus filhos depositem ali dentro o sacrifício do seu trabalho e do trabalho espiritual, referia-se ele também. É isso que conta meus filhos. É o tempo que você deixou de perder por ajudar ao próximo. É aquela parcela do seu tempo livre que você usa em benefício daqueles que nem sequer conhece.
Porque, infelizmente, alguns jaguares ainda trabalham pensando que receberão algo em troca.
Não existe o “é dando que se recebe”.
Não aqui neste plano, refiro-me ao meu plano.
Não existe o “é dando que se recebe” entre espíritos equilibrados porque fazer é obrigação, é dever. Doar sempre, a qualquer custo, sem interferir e sem prejuízo da sua própria jornada. Eu não permitirei que esta casa seja fechada, como tantas outras já o fizeram.
Mas a cobrança, meus filhos, será depositada na porta de cada um de vocês, e para aqueles que dizem: “ah, eu nada pedi”, “eu não tenho compromisso porque não pedi”, graças a Deus, meus filhos!!!.
Então retirem-se logo, enquanto ainda há tempo, porque de vocês que ficarem eu exijo o bom comportamento e a virtude dos ciganos, que trazem em seus espíritos até hoje a alegria com responsabilidade e trabalham com a satisfação. Eu fui claro, meus filhos?
Graças a Deus!
Estamos nos aproximando de dias luminoso em que nada nos afetará. Aproveitem esta primavera, meus filhos, e coloquem em dia suas vidas espirituais, suas vidas materiais, o chamamento dos céus, o chamamento do Cristo chegou, e agora, meus filhos, não a tempo de sentir piedade de ninguém, porque cada um traçou o seu próprio caminho. Olhem mais uma vez ao seu redor e vejam as crianças que nasceram neste milênio, as que hoje têm entre 8 e 10 anos. Vejam o desenvolvimento que essas crianças já trazem se comparadas a vocês há algumas décadas atrás. Elas só não nascem falando e raciocinando porque seria uma dupla covardia.
Então, filhos meus, protejam os vossos filhos, por favor.
Mães respeitem-se. Deem os seios aos seus filhos.
Maridos e pais respeitem vossas mulheres, vossas esposas, não se esqueçam de que um dia todos prestarão contas do que fizeram e do que deixaram de fazer. Não há como fugir disso, meus filhos.
E mais uma vez eu repito: Deus não é juiz de ninguém, o seu juiz mora no seu corpo e ele é a sua individualidade. Livre da prisão deste corpo físico o raciocínio passa a ser universal e ai daqueles que tiverem de chorar, depois de ouvir essas palavras por tantas vezes sem terem cumprido suas missões. Chorem agora meus filhos, chorem agora que vocês têm as rédeas do dia e da noite, não é mesmo Lacerda?
Construam agora enquanto a força física e o planeta físico ainda lhes garantem a vida. Sejam mansos de coração, humildes, mas não se deixem humilhar.
Pode um obsessor, um mortinho, um recém-desencarnado, seja lá quem lhe bater a porta, com carinho. Conversem sobre o amor, meus filhos, sobre a esperança de um mundo melhor, o que já está sendo construído pelas divindades de Deus Pai Todo Poderoso. Saibam que não estamos sozinhos.
É porque a hora do reencontro ainda não chegou. Por isso meus filhos, preparem-se. Lembrem-se dos sinais no horizonte. Não amedrontem as pessoas que já têm medo da própria noite e do amanhã. 
Expliquem com carinho que o mundo não irá acabar. Isso é um absurdo. Pensar que Deus perderia sua maior obra em um desastre universal. Deus é Deus, meus filhos, e sua palavra é o verbo. É ele quem dita às regras. Se um meteoro cair neste instante aqui dentro, foi porque ele permitiu. Não compactuem com os catastrofistas, aproveitadores de primeira e de última hora, que jogam com o medo alheio para beneficiar-se financeiramente. Tudo tem um começo, um meio e um fim.