Jaguares de todos os tempos!
Jaguar, meu filho Jaguar!
A vida promete tudo, Salve Deus!
Porém, tudo tem você que dar.
Ninfas do Amanhecer, queridas,
Queridas filhas, lindas em cores,
Ninfas luzes! De onde vens?
Daqui... Dalí... De longe... Do mar?
Das Matas, das Planícies, enfim,
À culpa, os amores as fez voltar.
Da península itálica, Jaguar, de onde
veio?
Dos Tumuchys? Das pirâmides? Talvez
De Delta do Nilo, de Amon-rá,
De Ramsés, de Atom do triste Vale dos
reis?
Das planícies macedônicas predominância
total
De Esparta à dura espada, Atenas, o
mar...
Assírios, Hititas, Dórios, Mesopotâmia,
Grécia e Pérsia, meu filho, te veio
marcar.
Jaguar! Povo de Seta Branca.
Filósofo Jaguar, Simiromba também.
Jaguar, ciência Tumuchy, filosofia,
Geográficos Jaguares, sol Arakem.
Mago do evangelho. Você meu filho
Jaguar,
Como espadas luminosas, transformando a
brilhar
Doutrinando, esperando à sua origem
chegar.
Porém, antes, muito antes da montanha branca
ceder,
Passarás naquela estrada que Pai Zé
Pedro e Pai João traçou
Mil e Setecentos no Brasil, à cabala de
Ariano,
O caminho geográfico, à velha estrada
que ficou.
Passarão os desenganos da evolução de
Yara e Yemanjá
A renuncia de Jurema, de Iracema e
Juremá
De Jandaia, Janara e a meiguice de
Iramar
À fuga de Janaína, princesa de alto mar.
Talvez por esta velha estrada, Jaguar,
Muitas lágrimas nas tristes noites
chorou,
Que também nas ricas tendas ciganas
Violinos, paixões, realizações de amor.
De repente novamente o Império
Desta vez no Brasil, Jaguar! Consagrou
Da sinhazinha, o senhor branco
À política, os requintes, o doutro.
Um dia não mais me verás, porém, meu
filho, estou
Rogando à Deus, na jornada de amor,
Vendo o mundo em desatinos, seres em
busca de luz
Ouvindo Jesus à dizer: Salve Deus,
Jaguar Doutrinador!
A Mãe em Cristo,
TIA
NEIVA